"Ela encarna tudo, e a essência da Sabrina é a contradição, certo? Ela é meia bruxa, mas meio mortal. E Kiernan continha tudo isso.”
Kiernan Shipka está toda crescida e pronta para assumir a liderança em Chilling Adventures of Sabrina.
Kiernan Shipka viveu o que alguns considerariam uma vida invejável em seus 18 anos neste planeta. Ela era a ladrão de cenas que cresceu na nossa frente como a atrevida e resistente Sally Draper em aclamados pela crítica “Mad Men” da AMC.
Ela compartilhou o tempo de tela ao lado de pesos pesados Jessica Lange e Susan Sarandon em “Feud” da FX. E, para não se gabar, mas algumas semanas atrás, ela tirou uma selfie com Logan Shroyer, estrela de “This Is Us” ( "Medium Kevin", como ela o chama) em uma festa Chanel.
Ela ficará feliz em conversar com você sobre tudo isso. Mas agora, segurando um café com leite em suas mãos, ela realmente só quer falar sobre cochilos.
Nenhuma soneca é muito curta ou muito longa. Em uma cama, em um sofá - ela vai tirar uma soneca em qualquer lugar. Ela recentemente comprou uma máscara de dormir só para subir o seu jogo de sesta. Entre os takes no set, você provavelmente a encontrará em uma cadeira com gravidade zero, um facilitador confiável para o cochilo.
"Eu me sinto como uma pessoa diferente após este show -só porque a carga de trabalho é muito pesada", diz Shipka.
"Eu amo dormir agora. Eu amo não sair em um sábado à noite agora. Eu tenho cochilado mais este ano do que eu provavelmente já cochilei em toda a minha vida. Eu tenho um compromisso com o cochilo."
Esse programa Chilling Adventures of Sabrina da Netflix. Colocada sob o mesmo filtro noir que o fenômeno teen Riverdale, a série é uma recriação de terror do popular personagem de quadrinhos de Archie - uma jovem bruxa mortal loira - que fez a ronda na TV antes em uma série de séries animadas e no espantoso sitcom ABC dos anos 90 Sabrina the Teenage Witch.
Quando a brincadeira de ocultismo adolescente é lançada na sexta-feira, Shipka faz sua estreia como protagonista de um programa de TV com sua vez como Sabrina da geração de streaming.
Em uma recente manhã nublada em Vancouver, onde o show é filmado, Shipka está ficando cafeinada em uma cafeteria na rua do apartamento que ela compartilha com seu cão, um pastor alemão chamado Frankie.
Ela está morando aqui desde março - o tempo mais longo que já esteve longe de sua casa em Los Angeles: “Parece que eu fui para a faculdade de alguma forma. O elenco vive praticamente na mesma área. ”(Na verdade, em um ponto durante essa conversa, dois de seus colegas de elenco passearam por sua dose de cafeína.)
Conhecida por ser um pouco como uma foodie, como uma rápida olhada em seu Instagram irá confirmar isso facilmente, Shipka fala sobre o restaurante que ela explorou - ela sugere Minami no Yaletown District se você tem um desejo por sushi - e o (um) passeio de karaokê que o elenco fez. O que irá levá-la a contar sobre o tempo que ela arrancou as calças cantando "The Climb", da Miley Cyrus - "Eu caí de joelhos para o momento épico, minhas calças literalmente divididas em duas. Valeu a pena."
Mas a maior parte de seu tempo é gasto colocando seu toque mágico em Sabrina.
A nova série é inspirada na história em quadrinhos sombria do mesmo criador de Riverdale e Diretor de Criação da Archie Comics, Roberto Aguirre-Sacasa, que também dirige Sabrina.
A história da maioridade que olha para "Rosemary's Baby" e "The Exorcist" como influências tonais, entra em ação com Sabrina aproximando-se de seu aniversário de 16 anos e tendo que escolher entre o mundo das bruxas da família de seu pai ou o mundo humano de sua mãe.
Para Shipka, seu aniversário de 16 anos também foi de transição. Ela terminou de filmar "Mad Men" quando tinha 14 anos (a temporada final do seriado foi ao ar um ano depois, em 2015) e a maioria dos trabalhos que ela teve até agora não durou mais do que alguns meses.
"Eu realmente tomei esse tempo para ser uma adolescente", diz ela. “Festas do ensino médio, sair com os amigos. Eu teria aulas e hesitaria entre sair e me divertir ou ser totalmente introvertida, porque é o tipo de pessoa que sou.”
"Apenas imaginando a vida e vivendo para mim mesmo. Dezesseis anos foi um ano muito formativo. Foi definitivamente um período de figurantes. Nada de novo estava no horizonte e eu estava tipo: “o que está acontecendo? O que vou fazer? Eu aprendi a pelo menos tentar viver em qualquer momento em que eu estivesse"
Ela percebe que tem uma grande importância em assumir um personagem que muitos vieram a associar com Melissa Joan Hart, ela mesma uma estrela infantil. “Sabrina the Teenage Witch” foi veiculada pela ABC, e depois pela WB, de 1996 a 2003.
Shipka, que nasceu em 1999, não assistiu ao show, mas é claro que sabe sobre isso.
"É muito icônico", diz ela. "Olá-Melissa Joan Hart. Olá, Salem. Ele é como um rei do meme.”
Ela espera que sua versão ressoe entre os jovens espectadores, particularmente as garotas, tanto quanto seu antecessor.
"Ela tem 16 anos, ela não é um exemplo", diz Shipka. "Mas eu estou muito animada que as meninas vão estar vendo uma personagem como ela. Ela é, para todos os efeitos, uma boa pessoa. Ela é apaixonada por fazer o que é certo, ela é uma boa amiga, ela é uma feminista, ela se defende para si mesma e ela não tem medo de questionar as coisas. Eu acho que é importante para as pessoas jovens, impressionáveis para assistir.”
Aguirre-Sacasa, que obviamente conhecia Shipka de "Mad Men", mas que também ficou impressionado com seu trabalho no filme de terror psicológico de 2015 "The Blackcoat's Daughter", diz que é surreal ver Shipka fazendo o papel dela própria.
“Havia uma parte de mim que estava tipo "Oh, meu Deus, Sally Draper está interpretando Sabrina, isso é incrível'”, diz Aguirre-Sacasa por telefone.
“Mas então rapidamente se tornou Kiernan interpretando Sabrina. Ela tem a idade certa, ela é a combinação certa de corajem, macia, e feroz, mas vulnerável. Ela encarna tudo, e a essência da Sabrina é a contradição, certo? Ela é meia bruxa, mas meio mortal. E Kiernan continha tudo isso.”
Mesmo, acrescenta, ao filmar em noites frias, às vezes chuvosas, noites na floresta: "sua ética de trabalho é incrível. Ela é uma verdadeira líder no set. "
Ela dirá que aprendeu com Jon Hamm, que interpretou seu pai, Don Draper, em "Mad Men".
"Ele sempre apareceu preparado, sempre soube o que estava fazendo, e manteve a energia para cima. Acho que absorvi muito disso e levei isso comigo.”
Mas, sim, não é sem os seus desafios ao filmar fora. "Não há nada de estranho em estar em uma banheira às 6 da manhã no meio da floresta", diz ela sarcasticamente.
Algumas horas após a pausa do café, ela começou um dia de filmagem... no meio da floresta não muito longe dos palcos do show em Langley, British Columbia. Mas, Ei, o sol está olhando.
Ela está filmando uma cena da segunda temporada da série já encomendada - e vamos apenas dizer que os espectadores estão com um pouco de sangue e frases em latim.
"Como eu cheguei aqui?" Ela pergunta entre as fotos.
Nascida em Chicago, Shipka e seus pais, ambos do setor imobiliário, mudaram-se para Los Angeles quando ela tinha 6 anos, para que ela pudesse seguir suas ambições de atuação. Ela conseguiu o papel de Sally Draper em “Mad Men” pouco depois - ela tinha 7 anos quando estreou - e passou metade de sua vida na série até o momento em que chegou ao fim.
(“Eu me lembro de ir até janeiro [Jones, que interpreta Betty Draper] quando eu comecei”, ela lembra, “e dizendo 'você não interpreta minha mãe?', Eu lembro quando eu tinha 6 horas Eu não consegui dormir na noite anterior. Eu estava tão animada para acordar cedo. ”)
Desde então, ela interpretou a filha de Bette Davis (Sarandon) em "Feud", fez uma participação especial em "Unbreakable Kimmy Schmidt" e trabalho de voz em programas como "American Dad!" E "Family Guy". Além desse filme de terror, "The Blackcoat's Daughter".
“Eu tinha acabado de sair daquele filme e estava meio que sentindo, “Oh, o que eu vou fazer agora?”, Ela diz. "Eu era aquele ator frustrado, sem saber o que ia fazer e começa a ficar nervosa." Em seguida, uma chamada, tirada da sala de espera no escritório de seu podólogo (um problema com o flexor do quadril, ela diz), trouxe Chilling Adventures Of Sabrina.
"Eu não estou surpreso com tudo o que Kiernan é, liderando em uma nova série", diz Jones. "Eu acredito que ela vai ter sucesso em tudo o que ela quer fazer na vida... Estou tão orgulhoso dela e tão animado para assistir seu show e tudo o mais que ela decide fazer.”
Por enquanto, Shipka está apenas tentando manter o foco em explorar as emoções de uma garota de 16 anos.
"É tão engraçado, porque a música da Ariana Grande, 'No Tears Left to Cry', foi lançada recentemente e sinto que é o hino de cada sexta-feira. Eu fiz tantas cenas de choro ao longo da semana, eu sou como, "Não há mais nada em mim”
Não sobrou nada. "O Instagram tem até o filtro onde você pode dançar e a música continua, e eu sou como" sou eu, sou eu. Ela está falando de mim "
Mas, ei, depois do choro vem a soneca, certo?.